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CIDA MENDES
(BRASIL – MINAS GERAIS)

 

Nasci em Pará de Minas, na hora do almoço, no outono de 1966.
Meu pai queria que eu me chamasse Angélica. Minha mãe firmou o pé na promessa que tinha feito `Nossa Senhora Aparecida. Ornô! Fiquei bem apareCidinha e a angelical ficou para a próxima, que não veio.
Ficaram só com onze filhos mesmo.
Minha primeira graça foi falar o nome dos dez irmãos: Alfredo, Afrânio, Antônio, Amadeu, Armando, Afonso, Arnaldo.  Era uma metralhadora! Infância e cercada de muito estímulo, aquecida nas asas da mãe e nos modos broncos do pai.
A juventude foi acompanhada por um grande amor, pela chegada da filha e pela descoberta do meu lugar no mundo. Sou palhaça e, pelo viés da palhaçaria, uma comunicadora.
Através e atravessada pela Condessa, consigo dizer o que sinto e penso de um modo profundo, ancestral e bem-humorado: no mineirês.
Filosofar assim me aproxima das pessoas e me faz entender que falar um dialeto é ser poliglota na própria língua. E quem disse que sou filósofa? Um tande gente. E eu, palhaça, acreditei!

  

MENDES, Cida.  Filosofias de Concessa.  Fotografias Samuell Ulhoal.  Belo Horizonte: Ramalhete, 2023.  141 p.  
ISBN  978-65-5034-034-6   No. 10 877
Exemplar biblioteca de Antonio Miranda

 

Mineiro No Mundo Inteiro

Em toda banda, até no estrangeiro
O povo gosta de mineiro
Porque mineiro quando recebe
Abre as porta e as janela
Cê come, cê bebem
Tem pão de queijo, café coado
Uns trem cozido, uns trem assado.
A prosa corre espichada
O tempo querendo parar
No quintal a criançada
Só pensa em brincar

Quando a viagem pega o mineiro
Ele é querido no mundo inteiro
O trem funciona desse jeito:
Recebe e é recebido
Nóis é um povo sabido!


O Parto, A Vida E A Partida

Nascimento é parto.
Morte é partida.
A gente sempre está indo, mesmo quando chega.
Se parto desse princípio, entendo a morte como entendo a
vida.
Uma eterna partida.
A morte só é lamentável pra que fica.
Pra quem partiu sobra vida.
Se isso, se aquilo... não tem mais “se”
É despedida.
Por isso que na vida se treina a morte
A cada mudança, a cada desapego
Se aprende a viver e a morrer
Pegar e largar
O parto, a vida e a partida.


Sem Saber

Um dia lama,
No outro bomba
O homem ama
Só sua sombra
Sem saber de nada,
Meu flamboyant floriu

Tudo por um fio
Será que é o fim?
Se choro ou se rio
Eu tenho um jardim
Não saber de nada
É melhor pra mim

E o tempo passa
Eu não me acostumo
Na mesa, a caça
Eu não consumo
Cultivo a vida
Sem ter nem porque

A fila anda
A um por um
Fico lá atrás
Sem medo algum
Sem saber de nada
Que nem flamboyant

 

*
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http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/minas_gerais/minas_gerais.html

PÁGINA publicada em setembro de 2024


 

 

 
 
 
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